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Mensagem por AdministraçãoRPG Dom maio 29, 2016 10:05 pm

Ficha de Sobrevivente

❖ Nome do Personagem:

O Nome do(a) Personagem


❖ Características Físicas:

As características Físicas Aqui

❖ Características Psicológicas:

As características Psicológicas Aqui

❖ História do Personagem:

  A história com pelo menos 30 linhas aqui.

♦ Death is only the beginning ♦ Walkers




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Ficha de Sobrevivente
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Mensagem por Alexys Vandrish Seg maio 30, 2016 4:56 am

Ficha de Sobrevivente

❖ Nome do Personagem:

Alexys Vandrish


❖ Características Físicas:

Morena dos cabelos castanho escuro , olhos grandes e expressivos, lábios carnudos e largos, traços faciais finos e sutis definindo certa delicadeza. Mede cerca de 1,65 com pernas alongadas e medianas, corpo magro e atlético, pele clara e pálida, pesa pouco menos de 56 quilos, possuí pequena cicatriz na barriga por queimadura quando era criança.

❖ Características Psicológicas:

É quieta e tranquila, não costuma conversar muito e evita se enturmar com outras pessoas. Não é antissocial  e nem antipática, apenas sente-se deslocada e costuma ser gentil com quem se aproxima tentando ser sociável, se sente sempre solitária e gosta de tomar um ar a noite tentando esclarecer os pensamentos, aprecia a escuridão banhada pelo luar, o vento frio e a melodia do sopro do vento uivante.

❖ História do Personagem:

  É muito difícil explicar os fatos quando você ainda se sente tão perdida, aflita e não sabe se quer rir, chorar, cantar ou gritar, as coisas simplesmente se alteraram de forma tão brusca que ainda sinto como se tivesse levado uma forte pancada em minha cabeça e estivesse zonza. Foi assim que me senti e ainda me sinto quando o dia em que os mortos começaram e caminhar pelas ruas, eu estava como de costume voltando da universidade com algumas amigas quando paramos em uma sorveteria para falarmos dos trabalhos, amigos, namorados e coisas cotidianas, jamais imaginamos que naquele fim de tarde nossas vidas em Nova York seriam alteradas para um pesadelo como o filme Madrugada dos Mortos.

   Eu estava sentada com a cadeira levemente inclinada para trás escorando-a na parede atrás de mim, eu vi aquela coisa se aproximar e outras vindo rua acima, achei de primeiro momento que era algum desfile de fantasias fora de época ou um movimento de fãs de terror, mas logo o som de alguns disparos ao longe e gritos me deixaram alerta e tudo se agravou quando consegui me dar conta da gravidade ao ver minha amiga Nanda ser mordida no pescoço e gritar desesperada. Seu sangue escorria pela boca que tampava o jorro de sangue de sua jugular, me levantei e juntei as minhas coisas e corri para dentro da sorveteria, algumas meninas que estavam comigo vieram junto mas as coisas nos seguiram e invadiram o local nos cercando lentamente, eu não sabia o que fazer e estava certa que a morte nos havia alcançado finalmente.

  Uma das meninas se desesperou e tentou fugir abrindo caminho com o corpo entre os mortos mas eles a agarraram e começaram a mastigar sua carne, nesse momento eu apenas fugi pelo espaço que deixaram em aberto ao se aglomerarem sobre a pobre coitada, jamais me esqueci de seus gritos agudos e apavorados em uma súplica por ajuda e eu nada pude fazer, acho que sempre me acovardava em momentos críticos e que exigiam de mim certa coragem. Após alguns meses correndo e me juntando com alguns sobreviventes eu fui forçada a engolir meu choro e lutar por minha vida, aquela menina delicada e gentil ainda existe quando me sinto fora de perigo, quando tenho alguém para me abraçar e conversar um pouco, alguém que seja amigável e consiga me arrancar um simples sorriso fazendo a sensação nostálgica de que tudo era como antes, mesmo que por uma fração de segundo essa sensação é a melhor de todas. Todos queremos poder acreditar que uma cura existe para essas coisas que foram infectadas por uma suposta doença, todos queremos dentro de nossos corações crer que um dia tudo vai acabar e de que teremos de novo a chance de nos apaixonarmos, casarmos, termos uma família em um mundo como era antes, pais correndo e jogando bola com seus filhos, as mães no parque com seus bebês fofocando sobre a vida alheia ou sobre a novelas e os galãs que nos arrancavam suspiros mas no fundo isso tornou-se apenas uma utopia.

Hoje seria meu aniversário de 19 anos, normalmente eu estaria no meu quarto recebendo mensagens de felicitações e de amigas chamando para sairmos e irmos encontrar os meninos em algum clube, mas tudo que eu queria era saber se minha mãe e minha irmã conseguiram sobreviver todo este tempo, eu tento acreditar que sim, que elas estão vivas! Mas no fundo eu sei que elas devem ter se tornado errantes como essas coisas, é triste ter uma certeza tão ruim e massacrante como essa mas é melhor do que se enganar e viver uma ilusão, este mundo não é mais um paraíso que dá oportunidades para fracos e sonhadores, ele nos calejou e fez de todos nós seres mais frios e centrados na luta pela existência. É irônico como quem estava no topo da cadeia existencial um dia, hoje é uma raça em extinção no que já foi a maior potencia mundial, não sabemos como está ao redor do mundo se isso se espalhou por outros países e eu espero que não, sinceramente eu torço para que seja somente aqui pois não desejo à ninguém a dor que todos nós aqui sentimos, é uma luta pela vida, é uma luta sem esperança.

É difícil aceitar que meu mundo e tudo o que eu amava nele se perdeu graças à essas coisas, acabaram-se os tempos em que eu podia fazer minhas corridas matinais antes do sol raiar e antes de ir para a universidade, não tenho mais as minhas amigas me ligando o tempo inteiro para contar os novos babados das meninas que não gostávamos, os passeios no shopping para torrarmos o dinheiro de nossos pais já não são mais possíveis também. Hoje não podemos mais sequer dar uma volta no quarteirão sozinhos ou em grupo, se formos por os pés para fora dos abrigos é com a finalidade de não voltarmos mais, é uma saída única em busca de novos recursos, alimentos e de um novo local para chamar de lar.

É doloroso me lembrar de como era minha vida antes dessas coisas aparecerem e trazerem consigo o fim da raça humana, eu era uma enfermeira recém formada e que ansiava poder ajudar à salvar vidas pois achava este trabalho muito lindo e era o que eu queria fazer. Mal sabia que seria dentro dos hospitais que vivenciaria o terror de estar frente a frente com estas coisas, hospitais, postos de saúde e outros ambientes que reuniam muitas pessoas em pequenos espaços foram cenários de grandes chacinas.

Hoje me sentando devagar sobre os terraços das casas, lojas, farmácias e olhando para o luar divago sobre como seria a vida caso cientistas de outros países não afetados por esta praga descobrissem uma solução para este inferno, como a humanidade restante reagiria, se teríamos mais forças para lutar contra estes monstros ou se já estamos demasiadamente fracos para tentar iniciar uma nova guerra.  Que boba que eu sou, se nem mesmo as forças armadas do país mais poderoso do mundo não foram capazes de lidar com estas pestes, quem somos nós para tentarmos algo? Comerciantes, Enfermeiros, Advogados? O que poderíamos fazer? Apenas esperar o momento em que nossa alma se entregasse as tentações da covardia, do desespero e desligássemos a chave que nos prende à vida e aceitássemos que não somos nada mais do que lebres perseguidas por guepardos.

♦ Death is only the beginning ♦ Walkers
Alexys Vandrish
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